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COMO AJUDAR CRIANÇAS E FAMÍLIAS A LIDAR COM O DIVÓRCIO E SEPARAÇÃO

Foto do escritor: Beatriz FonteleBeatriz Fontele

Muitas crianças apresentam alterações de comportamento no primeiro ano da separação dos pais.


Os pediatras podem apoiar as crianças cujos pais estão passando por um divórcio ou separação, identificando a necessidade de intervenção e de manter os relacionamentos positivos e neutros, com ambos os pais, de acordo com um novo relatório clínico divulgado pela Academia Americana de Pediatria.


Mais de 1 milhão de crianças anualmente são afetadas por break-up dos pais e podem sofrer trauma emocional que requer suporte extra.

A pesquisa, revela que a separação dos parceiros heterossexuais não casados é mais comum do que o divórcio. Mas os efeitos psicológicos são tão significativos quanto a de um divórcio. Estas crianças precisam de apoio pediátrico, assim como os casais que formalmente passam por divórcio, de acordo com as recomendações.


O pediatra pode ajudar os pais a compreender as reações de seus filhos ao divórcio ou separação. Essas reações podem variar, dependendo da idade e estágio de desenvolvimento. Os pais devem ser encorajados a responder a perguntas de seus filhos, honestamente, e permitir-lhes expressar seus próprios sentimentos.


Muitas crianças apresentam alterações de comportamento no primeiro ano da separação dos pais. Enquanto a maioria dos problemas de ajustamento se resolve em dois ou três anos após a separação, a sensação de perda da criança pode durar anos e exacerbar em feriados, aniversários ou eventos especiais.


As reações das crianças também irá variar de acordo com seu temperamento e capacidade dos pais para se concentrar em suas necessidades e sentimentos, bem como a forma como pais e filhos se relacionam antes e depois da separação.


Como as crianças desenvolvem e amadurecem, suas emoções, comportamentos e necessidades relativas ao impacto do divórcio são susceptíveis de alterar. Mudanças nos arranjos de custódia, a introdução de famílias adotivas, novas relações amorosa dos pais e outras atividades comuns também podem representar desafios de ajustamento para a criança.


A rotina infantil, como a escola, atividades extracurriculares e seu contato com amigos e familiares deve permanecer como normal e inalterada quanto possível.

As crianças precisam entender que eles não causaram o divórcio, e ter suas perguntas respondidas honestamente, pelo seu nível de compreensão.

O relatório clínico aconselha pediatras para encaminhar para acompanhamento psicológico com experiência em divórcio e recursos voltados para crianças, se necessário.


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Beijos,

Bia

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