Mães solos têm lugar central na inédita renda emergencial! Por três meses, mães chefes de família terão acesso a R$ 1200 para enfrentar crise do coronavírus.
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Haverá renda mínima emergencial de R$ 1.200 na crise do coronavírus para mães trabalhadoras informais que não contam com cônjuge na criação dos filhos. Elas fazem parte de um dos grupos nominalmente contemplados no texto aprovado pela Câmara nesta quinta-feira (26/03/2019), que propõe a Renda Emergencial Básica por três meses para a população trabalhadora de baixa renda. A medida, acordada entre líderes com o governo, deve ser validada pelo Senado nos próximos dias e tem forte impacto na vida de milhões de mulheres e seus filhos. Não é a primeira vez que mulheres são reconhecidas como centrais no núcleo familiar por programas de assistência social. O Bolsa Família já priorizava a mulher como a titular da conta que recebe o valor. Mas dessa vez há algo de inédito: o valor que trabalhadoras do mercado informal que são mães sem cônjuges terão acesso será igual ao que uma família de dois adultos que estejam no trabalho informal receberá. Nesse caso, vemos um medida que alcança as mulheres, mas com bastante prioridade em beneficiar crianças, que estarão assistidas por essa renda, mesmo que emergencialmente. A extrema vulnerabilidade é dos trabalhadores informais de baixa renda, que não têm benefícios garantidos por empregadores e vivem com pouco – são, em sua maioria, mulheres. Mesmo aquelas que tinham renda antes da pandemia agora temem não ter como alimentar os filhos. As mulheres que se encaixam no perfil de beneficiárias vão ter acesso ao valor de R$ 1200 desde que não tenham outro tipo de benefício, como o Bolsa Família. Porém, podem optar por suspender um dos benefícios e manter o mais alto durante os três meses em que a renda emergencial será transferida aos cidadãos. Para recebê-lo, precisam estar no Cadastro Único, do Ministério da Cidadania, em que atualmente mulheres já são maioria entre os cadastrados.
PS: Não significa que todos recebem algum benefício no momento. Isso indica uma conquista social para as mulheres, que têm presença massiva como cuidadoras, chefes de lares, mesmo quando não chefes de família responsável por prover. Mas na renda emergencial aprovada na crise do coronavírus, elas receberão a renda temporária por serem as chefes provedoras dos arranjos familiares, mesmo que muitas vezes esse lugar não seja de empoderamento, e sim de precariedade. Mas nesse momento de uma crise como essa é muito importante que as mulheres mães tenham acesso a essa renda, que sem dúvida é de um valor expressivo para a maioria das beneficiárias.
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